O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou que vai entrar com uma representação contra o colega Jean Wyllys (PSOL-RJ) no Conselho de Ètica da Câmara. Jean admitiu que cuspiu em direção a Bolsonaro durante a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), neste domingo (17)."Eu discursei e o deputado Jean Wyllys não deve ter gostado do que falei.
Depois que ele deu o seu voto (contra o impeachment), saiu exaltado porque a votação já estava decidida. Foi nesse momento que me deu uma cusparada no rosto, que atingiu também deputados que estavam atrás de mim. Eu não o segurei, as câmeras vão mostrar isso. Também não o xinguei, vou chutar cachorro morto?", afirmou Bolsonaro em entrevista ao Extra.
Wyllys usou as redes sociais para afirmar que Bolsonaro tentou segurá-lo e o atacou com ofensas homofóbicas. Disse ainda em coletiva que cuspiria em Bolsonaro "quantas vezes" necessárias. "Nós estamos numa votação. Eu tenho direito político de fazer o voto que eu quero. Durante toda a votação eu não intervim no voto de ninguém. Não fui lá insultar ninguém. E, na hora que fui votar, esse canalha veio me insultar na saída e tentar agarrar meu braço, ele ou alguém que estivesse perto dele. Quando vi o insulto, devolvi cuspindo na cara dele, que é o que ele merece", afirmou.
O Partido Social Cristão (PSC) informou que o processo será encaminhado ainda hoje. O regimento da Câmara diz que Wyllys, se condenado, pode inclusive perder o mandato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário